No dia 31 de Agosto de 2019, fui ao RCA Club, em Lisboa, ver uma banda pós-punk, ACTORS.
Inicialmente, a ideia original era para ter sido a primeira parte do concerto da banda alemã de synthpop dos 1980s chamada Propaganda no Time Out Market mas a coisa mudou por completo devido ao cancelamento dos Propaganda, impedindo a realização de concertos nas datas anunciadas. O local mudou de Time Out para o RCA Club.
Mas antes disso, estive a ver uma banda que não conhecia que são os suecos Isolated Youth, que fizeram a primeira parte do concerto dos ACTORS. Quanto ao concerto deles foi brutal. Apesar de eles editarem apenas um EP, a vocalista, na maneira como ela actua, manteve a sua energia em palco. A voz dela, por vezes, faz-me lembrar a filha perdida do Johnny Rotten e, talvez, da Nico. O resto da banda continuou a superar ao nível de capacidade de tocar na altura certa. As canções deles são pós-punk estandardizadas (afinal, hoje em dia, o género ainda está vivo desde 1977). Uma espécie de híbrido maravilhoso entre PIL e Siouxsie and The Banshees. Fiquei surpreendido pela actuação da vocalista, que é para mim um ponto positivo.
Mas antes disso, estive a ver uma banda que não conhecia que são os suecos Isolated Youth, que fizeram a primeira parte do concerto dos ACTORS. Quanto ao concerto deles foi brutal. Apesar de eles editarem apenas um EP, a vocalista, na maneira como ela actua, manteve a sua energia em palco. A voz dela, por vezes, faz-me lembrar a filha perdida do Johnny Rotten e, talvez, da Nico. O resto da banda continuou a superar ao nível de capacidade de tocar na altura certa. As canções deles são pós-punk estandardizadas (afinal, hoje em dia, o género ainda está vivo desde 1977). Uma espécie de híbrido maravilhoso entre PIL e Siouxsie and The Banshees. Fiquei surpreendido pela actuação da vocalista, que é para mim um ponto positivo.
Quanto aos canadianos ACTORS, também foi brutal. Apesar de eles editarem apenas um álbum, salvo erro, estes fulanos conseguiram atingir a postura para o público no RCA rendido. O líder da banda Jason Corbett, que anda com uma t-shirt que tem uma frase a dizer "Don't Kill Yourself", esteve bem disposto no palco mantendo o entusiasmo e a alegria durante a actuação. Houve também uma excelente interacção com o público. A voz tímbrica do Jason tem uma característica semelhante à do Adrian Borland. As guitarras arranhadas por parte do Jason, bem como as teclas atmosféricas da Shannon Hemmett, a secção rítmica frenética do Adam Fink e linhas de baixo equilibradas do Jahmell Russell resultaram o ponto forte da noite de uma boa forma. O poder das canções cria um sentido de angústia e de ansiedade. Aqui, ouvem-se os ecos de The Sound, Joy Division, New Order ou The Chameleons. O que acho impressionante. Canções como "We Don't Have To Dance", "Slaves" ou "PTL" foram as que se destacaram. O concerto em geral entusiasmou-me.
Isolated Youth
ACTORS
Photos by: Pedro Miguel Dias
Text by: Pedro Miguel Dias
Setlist: ???????
It Goes Away
How Deep Is The Hole
L'appel Du Vide
Slaves
Face Meets Glass
PTL
Night Life
Crystal
We Don't Have To Dance
Let It Glow
Bury Me
Like U Want 2
